Presidenciais portuguesas de 2021 e o populismo
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-5462_40_9Palavras-chave:
Eleições presidenciais, Pandemia, Populismo, Cobertura televisiva, candidatos/as presidenciaisResumo
As eleições presidenciais portuguesas de 2021 foram palco de fenómenos políticos inéditos. A pandemia e a campanha antissistema de um dos candidatos motivaram comportamentos incomuns. O debate radicalizou-se e aprofundou-se a conflitualidade entre candidatos/as e entre estes/estas, o Governo e o Presidente da República (PR). Tendo como quadro teórico diversas perspetivas da Democracia e do Populismo, exploram-se indicadores de populismo na cobertura jornalística televisiva da campanha eleitoral. O estudo permitiu identificar elementos de comunicação política que oscilam entre o registo populista e o popular. Verificou-se que a comunicação política populista encontrou a sua expressão máxima nos discursos do candidato apoiado pelo partido de extrema-direita. Os/as outros/as candidatos/as, embora com matizes, incorporam elementos discursivos nas suas campanhas que deslizam entre o populista e o popular.
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