Relação da separação conjugal com as práticas parentais e o comportamento dos filhos

Autores

  • Vanessa Barbosa Romera Leme Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto
  • Edna Maria Marturano Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto
  • Anne Marie Fontaine Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_2

Palavras-chave:

Separação conjugal, Práticas parentais, Comportamento infantil

Resumo

Este estudo investiga as práticas educativas de mães de famílias nucleares e monoparentais e os comportamentos dos seus filhos na transição para o primeiro ano do ensino fundamental. Participam nesta pesquisa 33 mães de famílias nucleares, 33 mães que se tinham separado há menos de três anos e 33 mães que se tinham separado há mais de três anos. Os instrumentos utilizados são: Questionário Brasileiro de Avaliação do Nível Socioeconómico; Inventário de Práticas Parentais; Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais. Os dois últimos instrumentos revelaram ter qualidades psicométricas adequadas. As ANOVAS indicam que as mães de famílias nucleares investem mais na educação dos filhos e manifestavam mais afecto às crianças do que as mães de famílias monoparentais recentes. Contudo, as mães das diferentes configurações familiares não se diferenciam nas práticas disciplinares. As crianças de famílias nucleares manifestam mais habilidades sociais e apresentam menos problemas de comportamento do que as crianças de famílias monoparentais. Na discussão salienta-se que as práticas parentais, o tempo da separação conjugal e o momento do desenvolvimento infantil são variáveis importantes que devem ser consideradas ao investigar-se o impacto das transições familiares sobre o desenvolvimento das crianças.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Leme, V. B. R., Marturano, E. M., & Fontaine, A. M. (2010). Relação da separação conjugal com as práticas parentais e o comportamento dos filhos. Psychologica, (52-I), p. 19-40. https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_2

Edição

Secção

Artigos