Adaptação à Gravidez e ao Nascimento de um Filho de Mulheres Infectadas pelo VIH/SIDA
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8606_49_3Palavras-chave:
Gravidez, Maternidade, VIH/SIDA, AdaptaçãoResumo
O presente estudo empírico insere-se no âmbito do projecto de investigação Gravidez e Maternidade: Um Estudo Longitudinal sobre Mulheres Infectadas pelo VIH, financiado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA - Proc. 11-7.3/2004.
A gravidez e a maternidade têm sido, ao longo do tempo, consideradas um vector fundamental de identidade na mulher. Os valores e normas culturais da larga maioria das sociedades ocidentais encorajam a reprodução e enfatizam a maternidade como valor instituído para as mulheres. As diferenças culturais, por sua vez, determinam diferentes níveis de importância no que respeita à reprodução. Em certas comunidades, a gravidez eleva o estatuto das mulheres e é ffequentemente sentida como um momento de realização pessoal.
Os bebés representam o amor, a aceitação e um legado para o futuro, mesmo para as mulheres cujo futuro pode estar dramaticamente comprometido.
Este estudo tem como principal objectivo avaliar a adaptação das mulheres infectadas pelo Vírus da Imunodefíciência Humana (VIH) à gravidez e ao nascimento de um filho.
Como indicadores de ajustamento avaliámos, numa amostra constituída por 31 grávidas infectadas: a percepção de stress, a sintomatologia psicopatológica e a reactividade emocional.
Embora as gravidezes que ocorrem em contextos de risco ou nos casos em que o diagnóstico da doença (e.g., infecção pelo VIH/SIDA) ocorre após a ocorrência de gravidez, possam implicar maiores exigências de adaptação, os resultados encontrados apontam para a gravidez como contexto protector face à expressão de psicopatologia ou de emocionalidade mais negativa.
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Direitos de Autor (c) 2008 Marco Pereira, Maria Cristina Canavarro

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