Empatia clínica, barreiras à compaixão e florescimento nas/os médicas/os
Diferenças entre subgrupos profissionais e trajetórias de associação
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8606_67_4Palavras-chave:
empatia clínica, barreiras à compaixão, florescimento, médicas/osResumo
Este estudo teve como objetivo principal analisar os efeitos direto e indireto da empatia clínica sobre o florescimento, através das barreiras à compaixão, em médicas/os. Uma amostra de 102 médicas/os portuguesas/es preencheu um questionário online, que consistia em instrumentos de autorresposta que avaliaram a empatia clínica, as barreiras à compaixão e o florescimento. Os efeitos direto e indireto foram analisados recorrendo à ferramenta estatística PROCESS. Verificaram-se diferenças moderadas a elevadas nas barreiras à compaixão e no florescimento quanto ao sexo. A empatia clínica correlacionou-se de forma moderada e positiva com o florescimento, e moderada e negativamente com as barreiras à compaixão. A relação entre a empatia clínica e o florescimento foi mediada pelas barreiras à compaixão (β = .13, 95% CI [.03, .25], R2 = .22). Os resultados obtidos sugerem que maiores níveis de empatia clínica nas/os médicas/os poderão conduzir a níveis superiores de florescimento, através da perceção de menos barreiras à compaixão na prática clínica. A criação e implementação de programas de intervenção para incentivar o desenvolvimento de competências de empatia clínica, contemplando a flexibilização de barreiras à compaixão, poderão resultar em níveis superiores de saúde mental positiva em profissionais de medicina.
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