Pós-feminismo, misoginia online e a despolitização do privado
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-5462_30_7Palavras-chave:
pós-feminismo, política de entretenimento, violência de género, intimidade públicaResumo
Este artigo problematiza os pressupostos do pós-feminismo, à luz da constatação de que as crescentes oportunidades de participação promovidas pelas novas tecnologias nem sempre estão em consonância com a defesa de valores democráticos. A arquitectura das Redes, as quais proporcionam um determinado grau de anonimato, facilita a desinibição, ausência de civilidade e publicitação da intimidade, legitimando uma cultura de misoginia que reencena estruturas sociais normativas, por vezes sob a capa de promoção de uma aparente emancipação.
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