Sobre as fantasias originárias no cinema de ficção científica

Autores

  • Henrique Testa Vicente Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra, Portugal. Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE), Porto, Portugal. http://orcid.org/0000-0001-5571-9168
  • Carlos Farate Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra, Portugal. Sociedade Portuguesa de Psicanálise; Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, Porto, Portugal. http://orcid.org/0000-0002-9246-0164

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8606_63-1_2

Palavras-chave:

Cinema, Ficção Científica, Psicanálise, Fantasia Inconsciente

Resumo

O presente artigo recorre ao conceito de fantasia inconsciente como instrumento de análise de um conjunto heterogéneo de filmes de ficção científica, desde a space opera ao filme sobre viagens no tempo, que marcaram este género cinematográfico, desde a década de 50 do século passado à atualidade. Através de uma revisão da literatura, do tipo narrativo ou não sistemático, procurou-se identificar e explorar as protofantasias subjacentes à trama dramática de obras fílmicas de referência, nomeadamente as fantasias de sedução, castração e da cena primitiva. O cinema de ficção científica parece facultar uma espécie de mitologia arquetípica contemporânea, com os seus próprios deuses e heróis, em conexão com as fantasias originárias dramatizadas, cuja apropriação idiossincrática é transversal a povos e culturas diferentes.

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Publicado

2020-07-28

Como Citar

Vicente, H. T., & Farate, C. (2020). Sobre as fantasias originárias no cinema de ficção científica. Psychologica, 63(1), 27-44. https://doi.org/10.14195/1647-8606_63-1_2

Edição

Secção

Artigos